Sobre sonhos, jardins e balões
sobre a peça
Na humana dualidade dos tempos, os seres vivem e morrem, amam e odeiam, aproximam e dispersam, choram e riem, mas todos têm algo em comum: a busca.
E essa procura, por vezes, faz com que a humanidade caminhe fora dos limites do seu lar e se distancie a passos largos de sua essência. O amor se esfriou. Os sonhos se foram. A vida perdeu o real sentido. Ouvimos distante o choro abafado pela ansiedade, pela culpa e pela amargura nos corações. Mas alguém está sonhando…
Ele sabia que os pés que se afastariam da sombra segura do seu lar não descansariam até que fosse cumprida a sua missão, mesmo que as mais altas e agudas vozes o tentassem a desistir.
Ainda existia esperança para a humanidade aflita e desesperada, mas ela precisava acreditar no perdão, reencontrar o caminho do silêncio, renovar a generosidade e a simplicidade em seu coração.
E só o verdadeiro amor poderia resolver o dilema do jardim sem flores, do céu sem balões e de vidas sem sonhos…
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